Nos dias 13 e 14 de junho, hora local, o “BIG BUS”, um autocarro turístico aberto, decorado com desenhos de dragões chineses, o Templo do Céu, a Grande Muralha, máscaras da Ópera de Beijing, o Senhor Coelho(Tuer Ye)figuras do "Pavilhão da Peónia" da Ópera de Kunqu, lembranças de Beijing e muitos outros elementos culturais chineses, percorreu famosos marcos culturais no centro de Sidney, na Austrália. O intuito foi divulgar a cultura chinesa sob a forma de um “flashmob” de património imaterial cultural e mostrar a vitalidade e o encanto de Beijing, atraindo a atenção de muitos cidadãos locais e turistas.
Em apenas dois dias, o autocarro percorreu a Ópera de Sidney, o Circular Quay, a Ponte da Baia de Sydney, as ruas perto do Olho da Torre de Sydney, o Museu Marítimo, o Centro Internacional de Convenções e Exposições, o Jardim Chinês da Amizade, entre outros pontos de referência. Em todos os locais por onde passou, despertou sempre a curiosidade e a boa vontade das pessoas em relação a Beijing e à China.
Ao meio-dia do dia 13, o “flash mob” chegou à Praça da Casa de Ópera de Sydney. A música popular chinesa "Wan Jiang" e "Liang Zhu" foram tocadas, levando os expectatores a usaram os seus telemóveis para registar os belos momentos. Ellen, uma coreógrafa local de cinema e televisão de Sidney que veio à praça dar um passeio durante a sua pausa para almoço, ficou na primeira fila a ouvir as três peças musicais. "Gosto tanto da música como da maquilhagem dos actores, foi tudomuito bom". Ela disse sinceramente: "Ainda não fui à China e acho que tenho mesmo de lá ir, nem que seja uma vez." William Hirsh e a sua mulher, que estavam de visita à Austrália vindos dos Estados Unidos, gravaram todo o espetáculo nos seus telemóveis, e o espetáculo trouxe-lhes boas recordações. "Já estivemos em Beijing, Shanghai e Hong Kong. Foi uma experiência única ver um espetáculo da China em Sydney." Andrea Wilkins e Maureen, que estavam a viajar do Reino Unido para a Austrália, observaram os artistas de perto. "Estão a dizer que este instrumento (o guzheng) existe há 2.000 anos? Oh meu Deus, isso é inimaginável". Maureen disse "muito bonito" três vezes seguidas, ainda incapaz de esconder o seu entusiasmo. "Não me tinha apercebido que um instrumento tão antigo também podia tocar a canção popular 'Havana' que eu conheço tão bem. Gosto tanto dela e espero mesmo um dia poder voltar a ouvi-la mais vezes." Ela disse que tanto ela como Andrea, agora reformada, têm grandes planos para viajar pelo mundo e decidiram fazer da China uma paragem importante nesses grandes planos.
Ao mesmo tempo que decorria a atuação de música folclórica, Zhao Nan, uma herdeira do património imaterial cultural que são as técnicas das máscaras da Ópera de Beijing, desenhou máscaras da Ópera de Beijing para o público no local. Em apenas 20 minutos, concluiu uma máscara com expressões vivas e um profundo significado cultural, o que fez com que os cidadãos de Sidney e os turistas que se encontravam à margem do evento exclamassem: "Fantástico!”.